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São Paulo / Saúde

Dermatologista defende uso de filtro solar contra luz azul de notes e celular

De forma constante estamos expostos excessivamente às luzes azuis, transmitidas por aparelhos eletrônicos como celulares, computadores, televisões, tablets e lâmpadas. Assim, nossa pele está sujeita aos danos dos raios UVA e UVB. Essas luzes contribuem para o envelhecimento da pele, podendo desencadear manchas e até mesmo um rebote do melasma ou aparecimento do problema.

Por estar em home office acabamos nos descuidando com a beleza, mas a saúde da pele depende de hábitos saudáveis e um deles deve incluir em sua rotina a aplicação do filtro solar. “Sempre digo que é necessário redobrar os cuidados e explico às minhas pacientes que elas estão mais expostas já que passamos muitas horas em frente a equipamentos eletrônicos que irradiam a luz azul, também prejudicial. Em consultório tenho encontrado peles sem viço, opacas, com mais rugas e sem nutrição ou hidratação corretos”, explica Alan Ost, dermatologista e Fellow em Dermatologia pela Universidade de Michigan, (EUA).  

Para o médico, é preciso investir na proteção solar adequada e com cor. “A base ou filtro solar com cor, além de trazer benefícios na composição com ativos que nutrem e tratam a pele, ainda funciona como uma barreira física às agressões externas”, ensina. 

Mesmo que você não faça uso de nenhum dispositivo móvel durante o dia, é importante proteger-se já que a radiação ultravioleta também pode ultrapassar vidros de sacadas e janelas. Nesse caso, é a chamada luz visível que também pode prejudicar ainda mais sua pele. Para o especialista não existe mais a divisão de tratamentos por época do ano: “Foi-se o tempo em que fazíamos determinado procedimento no inverno e outros no verão. Vivemos em um país tropical e eu faço tratamentos em consultório o ano todo porque hoje a tecnologia nos permite isso”.

O médico ainda aponta que a maioria dos pacientes, homens e mulheres, aproveitou os dias de isolamento social para investir na autoestima. “Com a pandemia verifiquei em consultório um aumento da procura por procedimentos como toxina botulínica, estimuladores de colágeno, preenchimento labial, entre outros procedimentos porque as pessoas tiveram mais tempo pra se cuidar e ficaram mais reservadas com relação à exposição. O que eu vejo muito atualmente são pacientes que apresentam a pele opaca, sem viço, com algumas rugas, acne e queda de cabelo, que também pode ser causada por estresse ou pós Covid”, finaliza.