Vai até esta quinta-feira (14) o simulado de desastres naturais na capital e região metropolitana de São Paulo. O objetivo da operação é criar o cenário mais fiel possível de uma catástrofe para preparar as equipes em uma situação real de desastre natural – como o que atingiu a região de São Sebastião em fevereiro deste ano e deixou 65 mortos.
“Esse simulado vai envolver equipes de atendimento de emergências de todo o Estado, para analisar toda a sua capacidade de resposta para atuação em uma catástrofe e a mobilização e operacionalização em cenários múltiplos e simultâneos”, explica o capitão André Elias.
A operação vai simular o cenário de uma catástrofe sem precedentes no Estado após ser atingido por um imenso volume de chuvas. Serão criados nove cenários em diferentes pontos da capital e cidades da região metropolitana para que as equipes façam o resgate dos tipos de vítimas mais comuns em casos de chuvas fortes.
O resgate em cada cenário terá um tempo de duração próprio. Com exceção do primeiro (ônibus tombado no Vale do Anhangabaú), todos os outros serão reprisados indefinidamente durante os três dias até que todas as equipes participem.
A simulação não será apenas no local das “tragédias”. O Corpo de Bombeiros vai estabelecer uma sala de Gerenciamento de Crises no Comando da corporação, na Praça Clóvis Beviláqua, 421.
Além disso, haverá um Posto de Comando Avançado na Rua Frederico Alvarenga, 341, Parque D. Pedro, para recepcionar as equipes que se deslocarem do interior do Estado. Todas as equipes ficarão mobilizadas durante os três dias, como acontece em uma tragédia real.
Um centro logístico vai controlar e disponibilizar toda a infraestrutura necessária para ocorrências desse tamanho.
O simulado terá a colaboração da Polícia Militar, GCM e Defesa Civil. Agentes da CET estarão nos locais de simulação para orientar motoristas e minimizar o impacto no trânsito.
“Sabemos que uma operação desta magnitude pode causar algum transtorno na rotina das pessoas. Mas a ideia foi usar um cenário real da cidade, onde uma catástrofe dessa pudesse ser reproduzida com a maior fidelidade possível. A tragédia nunca escolhe lugar, por isso, é importante que as equipes estejam preparadas para atuar em locais complexos, como o centro de São Paulo ou uma torre na Avenida Paulista”, explica o capitão.
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