O senador governista Eduardo Girão (Podemos-CE) citou a morte por Covid-19 do sambista Nelson Sargento, nesta quinta-feira, para questionar o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, sobre a eficácia da vacina Coronavac.
Nelson Sargento, um dos grandes nomes do samba brasileiro, morreu em decorrência da Covid-19 hoje, após tomar as duas doses da vacina. O sambista tinha 96 anos de idade.
“Os idosos respondem menos na produção de anticorpos em relação aos indivíduos mais jovens, por isso que não é 100% de soroconversão, que dizer é 98% de indução de anticorpos”, explicou Covas.
“A vacina não é um escudo contra a doença, não é uma proteção absoluta e nem um escudo contra a mortalidade. Ela é uma proteção relativa. Entra os fatores individuais das pessoas, as comorbidades. Nenhuma vacina protege contra a infecção, elas protegem contra as manifestações mais graves”, disse o diretor do Butantan.