Policiais Militares da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) descobriram uma casa na zona norte de São Paulo que funcionava como laboratório para produção e comercialização de maconha “gourmet”.
Equipes da 3ª Companhia do Batalhão de Polícia de Choque foram até o Jardim São Paulo, no final da tarde de sexta-feira (29), averiguar a denúncia de que o imóvel, dentro de um condomínio, era usado para preparar o entorpecente.
Durante o patrulhamento, os policiais viram de uma janela a movimentação no interior da residência, onde uma mulher manuseava plantas de maconha.
Ao entrar no local, os PMs encontraram três estufas equipadas e preparadas para o cultivo da planta. Os espaços estavam distribuídos entre os cômodos da casa e tinham iluminação própria, revestimento específico para a produção do entorpecente, além de dezenas de produtos químicos para tratar e preparar a maconha “gourmet”.
Em uma das estufas, havia 193 pés da planta. Do lado externo da casa, em outro laboratório, os policiais encontraram 42 pés da planta separados e embalados.
Uma equipe de peritos do Instituto de Criminalística foi até o endereço examinar as amostras apreendidas, dando positivo para maconha, totalizando quase 15 quilos do entorpecente.
Três suspeitos que estavam no imóvel, entre eles uma mulher, foram conduzidos ao 13º Distrito Policial (Casa Verde). Com eles, a polícia apreendeu R$ 1,2 mil.
Em depoimento, os investigados disseram que a produção é para extrair o óleo medicinal para consumo próprio. Um deles possui um habeas corpus e autorização para importar 65 sementes da planta por ano. No entanto, o dono da casa onde a maconha estava não tinha nenhum tipo de autorização.
Ele permaneceu preso por tráfico de drogas, já as outras duas pessoas foram liberadas depois de prestarem depoimento.
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