PUBLICIDADE

São Paulo / Cotidiano

Existem regras fundamentais para que o bom andamento da relação entre funcionários e empresas aconteça de forma tranquila e desejável. E, isso, num mundo onde a internet e as – muitas vezes indiscretas e invasivas – redes sociais dominam a comunicação atual. Portanto, é preciso ficar atento aos movimentos e saber respeitar limites.

Sempre prático, mas firme, ao transmitir conceitos e estabelecer posturas, o consultor de etiqueta e comportamento Fabio Arruda lembra que o básico jamais deve ser deixado de lado. “Sem dúvida, a educação e a etiqueta no ambiente profissional é algo fundamental, porque as pessoas passam a maior parte do tempo no trabalho, muito mais do que na própria casa. Claro que os tais ‘colegas de trabalho’ são pessoas que não obrigatoriamente serão seus amigos, mas com os quais você deve conviver de maneira harmoniosa, respeitadora e profissional, acima de tudo. É isso o que o ambiente pede”.

Foto: Divulgação

O consultor alerta para inconfidências típicas de corredores: “Críticas à empresa já custaram o emprego de muita gente. Fazer críticas veladas – ou achando que são veladas, a partir de indiretas nas rede sociais – é algo extremamente tolo e, na minha opinião, covarde”, afirma Fabio Arruda.

Segundo ele, caso o funcionário queira fazer isso, deve estar pronto para um possível resultado negativo. “Tudo na vida terá consequência, positivas ou negativas, enfim… Se você faz questão de esbravejar a sua verdade e aquilo que lhe desagrada, diga a quem de direito ouvir e aguarde o que pode acontecer”, avalia o consultor.

Não é adequado postar fotos particulares, descontraídas ou em situações familiares, caso a pessoa utilize um perfil de rede social para trabalho. “Não existe nada na vida pior que não estar adequado à situação, ao lugar. Para quem faz questão desse tipo de postagem, que tenha então dois perfis, um particular e outro profissional. Mas, se você usa como instrumento de venda ou de divulgação de trabalho, mantenha uma postura absolutamente ética, como deve ser”, emenda Fabio.

O mesmo se aplica a assuntos polêmicos, como apregoar com veemência convicções políticas, religiosas ou orientação sexual, por exemplo. Sobre comparar situações, de forma geral a pessoa tende a se tornar delicada. “Fazer comparações é deselegante, sempre. É muito mais inteligente ser muito bom no que se faz, porque ser bom é OK, mas ser ‘muito bom’ demanda também mais esforço; pare de prestar tanta atenção nos outros. Deixe que aqueles que devem fazer isso percebam a qualidade do seu trabalho, o enalteçam e, assim, siga bem como um profissional eficiente e elegante”, conclui Fabio Arruda.