Um relatório técnico do Ministério Público de São Paulo apontou problemas no projeto do monotrilho da Linha 15-Prata do Metrô de São Paulo, com risco de novos acidentes.
Um inquérito foi aberto pela Promotoria de Justiça do Patrimônio Público para investigar a obra após o estouro de pneus de uma das composições ter resultado na paralisação completa da linha por três meses em 2020.
O processo também menciona a colisão entre dois trens que ocorreu em 2019 e uma sequência de falhas na linha em 2020.
De acordo com o MP, entendeu-se que as irregularidades encontradas são de responsabilidade das empresas que formam o Consórcio Monotrilho Leste: Construtora Queiroz Galvão, Construtora OAS, Bombardier Transit Corporation e Bombardier Transportation Brasil.
No dia 27 de fevereiro de 2020, cinco pneus estouraram e todos os trens da linha foram recolhidos para análise.
A linha foi interditada completamente no dia 29 de fevereiro, e a operação só foi retomada parcialmente em junho de 2020.
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