Luiz Guilherme além de um ator, locutor, radialista, produtor, apresentador e roteirista exemplar, é a prova viva de que sonhar e realizar são dois verbos que podem sim trabalhar juntos, e resultar em obras primas como o longa “O Velho”. “Desde que atuamos com a peça de mesmo nome, eu e o diretor Sacha Celeste, tínhamos o desejo de filmar esse texto magnífico de Márcio Alemão Delgado. Infelizmente, Sacha faleceu, mas a ideia não. Durante a pandemia, a Cultura Brasileira sofreu um grande baque. O Teatro e o Cinema, as Galerias, os Museus, as casas de shows, enfim, tudo ficou fechado, e só agora estamos voltando à uma quase normalidade. Por pura vontade de voltar a trabalhar, reativei a ideia de filmar. Liguei imediatamente para Daniel Talento, grande diretor de Iluminação de novelas do Sacha, e o convidei para dirigir. Ele topou também imediatamente, mas perguntou quem iria produzir e respondi “Nós”, e com que dinheiro perguntou eu respondi “ Não sei”. Levei o texto teatral para Marcelo Spinassé, presidente da Encripta e propus uma coprodução. Ele também topou! Em seguida convidei Junno Andrade e Luiz Amorim, grandes companheiros e atores soberbos para participar. Eles toparam! Fiz questão de frisar que não tinha cachê e eles continuaram topando. Aí foi roteirizar livremente o texto do alemão e tocar o barco. Graças à solidariedade de Paulo Dantas (MovieArt), Paradox (finalização) e Milton Miné – Lógico (estúdio de Som), pudemos dar início às filmagens”, detalha, emocionado.