São Paulo é sinômino de consumo. Tida como uma das capaitais que mais atraem o chamado Turismo de Compras no país, bairros como Brás, Centro, Bom Retiro e Santa Efigênia são conhecidos mundialmente, principalmente pelas variedades de produtos e o baixo custo. Mas há todo tipo de comércio e por toda cidade. Um levantamento do ProScore apresentou as atividades comerciais mais comuns de cada bairro. A variedade surpreende: de grande concentração de padarias a criação de gado, é possível encontrar de tudo pela maior cidade da América Latina. Confira:
O bairro da Bela Vista é o campeão em padarias na Cidade, com 67. Na sequência vem a República, com 65, e Pinheiros com 60. Já no setor farmacêutico, Santo Amaro segue na frente com 51 estabelecimentos. Moóca é o segundo colocado com 45. O Ipiranga tem 43.
Pinheiros conta com o maior número de locais para estacionar, 426, tendo o Jardins em Segundo com 380, a Bela Vista em terceiro com 336 e a Vila Olímpia em quarto, com 276. No Centro da cidade são cerca de 202 estacionamentos.
O centro de São Paulo tem 128 confecções de roupas; 151 lojas de ferragens e ferramentas e 646 vendedores de eletrodomésticos, áudio e vídeo.
Já no Bom Retiro, também no Centro, são 1967 confecções produzindo roupas para venda no comércio de todo o país. O bairro também conta, curiosamente, com 144 funilarias e mecânicas de veículos.
Na Consolação, são 129 estabelecimentos para instalação e manutenção elétrica. O bairro abriga ainda 414 agências de viagens.
Nos Jardins, o comércio é dominado pelas lojas de roupas e acessórios, que somam 899 estabelecimentos. E na hora de matar a fome é só procurar um dos 590 restaurantes existentes naquela área. O local tem ainda 166 lojas de cosméticos, perfumes e higiene pessoal.
Indo para a Zona Norte da Capital, em Santana, são 359 confecções, 153 mecânicas e 197 lojas comercializando peças e acessórios para carros. Na Vila Maria, existem 18 serralherias e 56 fábricas de móveis de madeira. Existem 85 locais que fazem instalação e manutenção elétrica.
Na Zona Leste, mais precisamente no Brás, a confecção de roupas movimenta o comércio. São 4360 locais que produzem e vendem roupas dos mais variados modelos e público, tendo grande destaque as fábricas de jeans. São outros 1090 estabelecimentos vendendo artigos de vestuário e acessórios. Na Moóca, são 221 lugares que oferecem serviços de entrega rápida e 824 casas de chás e sucos.
Em Moema e Vila Mariana, na Zona Sul, existe o registro de dez locais para criação de gado para corte. Os locais registram também que duas pessoas praticam a apicultura, que é a criação de abelhas e a extração e comercialização de mel, cera, geléia real, pólen e própolis. As abelhas melíferas são criadas em áreas onde haja abundância de plantas produtoras de néctar, como a laranjeira. Os dois bairros têm 1442 salões de beleza, com serviços de cabeleireiro, manicure e pedicure.
No Ipiranga, são 135 comércios de desenvolvimento de programas de computador sob encomenda. Já no Jabaquara, 195 pessoas trabalham com o fornecimento de alimentos para consumo domiciliar. Na Cidade Ademar, um comerciante apenas trabalha com o serviço de pulverização e controle de pragas agrícolas. No Itaim Bibi, são 140 vendedores especializados em equipamentos e suprimentos de informática.
Sobre o levantamento, a sócia e diretora da ProScore, Melissa Penteado fala sobre a diversidade do comércio na capital e como a cidade segue pioneira na industrialização. “Percebemos no nosso levantamento que São Paulo conta com comércios que ninguém nem imagina que poderiam existir em uma cidade industrializada e habitada por milhões de pessoas”, relata.
É nesse mundo de diversidade que chamamos de São Paulo, que consegue satisfazer gostos e estilos variados, com preços e condições que cabem em todos os bolsos que parabenizamos aqueles que se mantém firmes, fortes e resilientes, apesar de todas adversidade enfrentada nos últimos meses, atrás dos balcões, fazendo a economia da nossa cidade girar.