Móveis ou fixos, os aparelhos ortodônticos são comuns em todas as fases da vida: desde a segunda infância à terceira idade. Mas, até chegar ao famoso “sorriso metálico”, por sinal, desejado por muitos, é necessário um diagnóstico clínico, o que é feito por um ortodontista, por meio de exames específicos (a radiografia panorâmica, por exemplo). Com o tempo, há as avaliações e, também, a reação do paciente ao tratamento. De acordo com o resultado, o médico irá determinar a duração do tratamento. O Dr. Fabiano Oliveira, dentista ortodontista, esclarece as principais dúvidas sobre esse assunto.
O que é um tratamento ortodôntico?
É um conjunto de técnicas que tem como finalidade corrigir o posicionamento dentário e ósseo de uma pessoa, o que irá melhorar a saúde e a estética bucal da mesma.
Qual a finalidade do uso de aparelhos?
Além de aperfeiçoar a estética, proporciona uma excelente qualidade de vida ao cliente.
Como é feito o diagnóstico para a necessidade de uso?
Através de uma consulta odontológica, que é realizada por um ortodontista. O profissional solicitará exames faciais com o objetivo de avaliar as verdadeiras necessidades.
A que os pais devem estar atentos para detectar a necessidade de uso e qual a frequência ideal para se levar uma criança ao dentista?
Os pais devem levar os filhos a cada seis meses para que sejam acompanhados, de perto, por um profissional, principalmente, no período de crescimento.
Mito ou verdade: o uso da chupeta, na primeira infância, contribui para o uso do aparelho ortodôntico na adolescência e na fase adulta?
Verdade. A utilização gera uma má oclusão conhecida como mordida aberta, o que acontece, ainda, quando a criança chupa o dedo.
Retirada do aparelho: quais são as etapas que o paciente irá cumprir a partir de agora?
Ao término do tratamento, serão confeccionadas as contenções, que podem ser móveis ou fixas. A cada situação, isso se difere. O paciente é orientado a fazer um acompanhamento com o seu ortodontista para juntos, avaliarem o período de uso das contenções.