As Oficinas Culturais Oswald de Andrade e Alfredo Volpi, integrantes do Programa da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo e gerenciadas pela Poiesis, anunciam uma programação com atividades que abrangem diversas expressões artísticas em dezembro.
Para fechar o ano de 2023, o público encontrará diversas atrações, entre elas, performances de dança, lançamento de livro para o público infantil e uma exposição. A programação é gratuita e você pode conferir todos os detalhes, logo abaixo.
Oficina Cultural Oswald de Andrade
A peça Anjo Ferido, escrita pela escritora e dramaturga Sara Stridsberg, estreou no Teatro Nacional da Suécia em 2022, conquistando a crítica e o público com sua abordagem poética e intensa. No dia 9 de dezembro, às 15h, ocorre uma leitura dramática dando a oportunidade de vivenciar a complexa relação entre um pai e sua filha mais velha, sob a perspectiva da criança. Após a leitura dramática, o público é convidado a participar de um debate com Rita Grillo, da equipe técnica, os atores Renato Caldas e Nicole Cordery e a diretora Marcela Horta. A abordagem será sobre os detalhes da produção, das escolhas artísticas e a troca de experiências sobre as emoções despertadas pela peça.
De 11 a 18 de dezembro, às segundas e terças-feiras, às 19h, e sábados às 18h, a Oficina recebe o espetáculo Consentimento, uma obra teatral que mergulha na complexidade das relações humanas, destacando a vida de casais amigos, em sua maioria advogados e promotores. Sob a direção de Hugo Possolo e Camila Turim, a peça se distribui entre festa, encontros e audiências, revelando que não há distinção clara entre as vidas públicas e privadas desses personagens. Os ingressos são distribuídos uma hora antes da apresentação.
Ainda na Oficina Cultural Oswald de Andrade, localizada no bairro Bom Retiro, próximo ao metrô Tiradentes, ocorre a exibição do documentário Me filma, uma obra audiovisual que mergulha na diversidade e riqueza humana do centro de São Paulo, capturando a complexidade e a beleza do Brasil por meio do olhar e da voz de seus habitantes. Com um set de filmagem no Vale do Anhangabaú, as pessoas foram convidadas a participar dessa produção audiovisual e a escrever o próprio roteiro, colocando-se como autores e atores das próprias histórias pessoais.
As sessões serão nos dias 14 a 16 de dezembro, quinta e sexta-feira, às 15h, 17h e 19h, e no sábado, às 14h, 16h e 18h. Após cada exibição, o diretor e roteirista Victor Ribeiro estará presente para uma conversa sobre a criação do documentário.
Oficina Cultural Alfredo Volpi
A vivência Porque eu quero dançar é uma experiência mediada pelas dançarinas Anelise Mayumi e Adriana Nogueira, e criada para despertar o movimento daqueles que querem se expressar através da dança. A atividade acontece no dia 9 de dezembro, sábado, das 10h às 13h, e inclui a apresentação do trabalho “Pele: uma dança das profundezas”, dirigido por Anelise e interpretado por Adriana. Os participantes serão convidados à dança, seguirão pela prática orientada e, por fim, a avaliação do trabalho em processo, um bate-papo sobre a obra e todos os aspectos vivenciados.
A unidade Alfredo Volpi recebe também no dia 9 de dezembro o lançamento do livro infantil “O tesouro de Amina”, de Flávia Oyátumbi. O foco será nas crianças e adultos que poderão explorar tesouros ancestrais acessíveis àqueles que se aproximam dos antepassados com amor. O evento começa com um mini sarau para compartilhamento dos tesouros ancestrais que enriqueceram a identidade negra de poetas, amigos e educadores convidados. Em seguida, a autora fará uma sessão de autógrafos ambientada pela setlist do DJ Ozi e finaliza com uma surpresa especial.
Até o dia 30, a exposição “Jurema: pote sagrado – força ancestral” oferece uma imersão nas diversas vertentes das religiões e ritos de matriz afro-brasileira e afro-ameríndia, como Ketu, Angola, Jeje Narin, Jurema e Umbanda. As visitas podem ser feitas de terça a quinta-feira, das 10h às 21h30, e sextas e sábados, das 10h às 18h.
Constituídos por barro e ervas colhidas da natureza, os potes de Abô são o cerne da mostra e são considerados fundamentais para os rituais dentro de uma casa de Asè. A artista e curadora desta exposição, Isabel Azevedo, mais conhecida como Ejedy Obaluangê ou mãe Bel, é fundadora da marca Bellartess, costureira, artesã e figurinista. Entre os destaques, Isabel aponta o Pote de Okutà, pedra considerada o coração do orixá, sagrada e geralmente colhida em cachoeiras.
Para conhecer a agenda completa dessas unidades, acesse o site do programa Oficinas Culturais.
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