O Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas, do Governo de São Paulo, localizado na região central da capital paulista, completou sete meses de funcionamento, com 16.259 atendimentos realizados. Um total de 11.376 pacientes passaram pelas triagens e receberam algum tipo de orientação ou tratamento de transtornos aditivos.
Até dia 8 de novembro, o Hub realizou 6.712 encaminhamentos, sendo 3.747 para Hospitais Especializados, 2.316 para Comunidades Terapêuticas. 650 pacientes apresentaram demandas clínicas, e foram encaminhados para Pronto Socorro, Unidade Básica de Saúde (UBS), Ambulatório Médico de Especialidades (AME) ou hospitais gerais.
O HUB iniciou, em 1º de outubro, as entrevistas na triagem, que são realizadas com todos os pacientes que recebem atendimento na unidade. Até o último dia 6, aproximadamente 2.025 pessoas responderam ao questionário. Dos pacientes que responderam a pesquisa, 92,9% são homens.
Em relação às mulheres que passaram pela triagem da unidade (133), 60,2% relata não estar usando nenhum método contraceptivo. Cerca de 69,6% dos pacientes afirma estar em situação de rua. Mais da metade dos pacientes relata ter frequentado as cenas abertas de uso no último ano e 70,7% dizem que estava na região central de São Paulo antes de procurar o HUB.
Cerca de 84,3% dos usuários relata beber regularmente e 84,4% diz ser tabagista. Dos pacientes que receberam atendimento no HUB, 30,9% diz ter usado algum canabinóide sintético no último ano, 66,8% afirma ter consumido cocaína e 66% ter feito uso de crack. Aproximadamente 95,9% dos pacientes relataram procurar o HUB em busca de internação e 58,7% desses pacientes já procuraram ajuda para dependência química em outro serviço.
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