Pesando cerca de 2 mil toneladas e com 108 metros de extensão, o Tatuzão Norte já escavou mais de 1 km de rocha, a 44 metros de profundidade rumo à estação Brasilândia, uma das pontas da Linha 6, que está sendo construída pela concessionária Linha Uni. A máquina gigante é operada por 52 funcionários, trabalhando em três turnos. Entre os diversos profissionais envolvidos na operação e logística da tuneladora, estão engenheiros, operadores, técnicos de manutenção mecânica e elétrica, agrimensores, colaboradores de maquinaria e responsáveis de saúde e segurança.
Em seu interior, o tatuzão abriga uma enfermaria para primeiros socorros, um refeitório para os funcionários e cabines de operação e controle, além de uma área de armazenagem e manutenção de peças.
Já o Tatuzão Sul, batizado de Maria Leopoldina, chegou à estação Sesc-Pompéia no final de maio, a terceira parada no caminho da tuneladora. A máquina partiu do VSE Tietê, local onde foi montada, e vai escavar até a estação São Joaquim, na região central.
Ao todo, serão aproximadamente dez quilômetros escavados sob ruas e avenidas, contemplando dez estações.
O Tatuzão Norte, por sua vez, partiu de um ponto localizado próximo ao VSE Tietê e seguirá até a estação Brasilândia, percorrendo aproximadamente 4,3 km.
Embora tenha sido fabricado pela mesma empresa e possua muitas semelhanças com seu “irmão” especializado na escavação de solo, o Tatuzão Norte foi concebido para escavar os túneis em rocha.
Assim, a roda de corte do Tatuzão Norte é feita com materiais diferentes devido à rigidez das rochas. A produtividade da escavação rumo à Brasilândia também é um pouco menor, com média diária de nove metros de avanço.
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