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O secretário de Estado da Saúde, Eleuses Paiva, esteve em Santos, nesta segunda-feira (21), para levar à Baixada e para a região de Registro, o “Gabinete 3D – Saúde” do Governo de SP, que concentra ações para promover a aproximação das lideranças, gestores públicos e servidores da rede de saúde. Paiva também participou da abertura da Oficina de Regionalização da Saúde dessas regiões.

O evento contou com a presença do presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (COSEMS) e Secretário de Saúde de São Bernardo do Campo, Geraldo Reple Sobrinho, e do Consultor da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e Coordenador do Projeto de Regionalização da Saúde, Renilson Rehem.

“Nós estamos vivendo no estado de São Paulo um movimento de regionalização, levando para as diversas regiões de saúde a discussão do modelo de gestão”, afirmou o secretário Eleuses Paiva. “Com um modelo de descentralização, nós entendemos que a gestão da saúde tem que ser feita de forma personalizada para cada região. A gente só pode resolver os problemas se nós ampliarmos o acesso da população à saúde. Dessa forma, nós vamos fazer as filas andarem, melhorar a gestão, aumentar a eficiência e garantir ao cidadão uma saúde de qualidade.”

Para o Governo do Estado, o diálogo é essencial para entender e solucionar problemas, melhorar serviços e ter o senso de urgência necessário para cuidar das pessoas. Com esse intuito e como parte do Gabinete 3D, o secretário da Saúde visitou quatro unidades de saúde no município de Santos: ala de internação SUS do Hospital Santo Antônio da Beneficência Portuguesa, Hospital Guilherme Álvaro, Santa Casa de Santos e Complexo Hospitalar dos Estivadores.

“Oferecer saúde pública de qualidade é um compromisso com o cidadão paulista. O Gabinete 3D promove visitas a todas as regiões para ver de perto o que está acontecendo, escutar de quem está na ponta quais são os principais problemas e estar junto na construção de uma nova saúde, fazendo a diferença para todos. Queremos estar próximos para definir planos de ação para entregar de forma personalizada o que cada município precisa”, completou Paiva.

O objetivo do programa é a diminuição das desigualdades entre as regiões para aumentar a eficiência do gasto público, ampliar a oferta de serviços, fazer as filas andarem e reduzir a distância que as pessoas precisam percorrer para conseguir atendimento. O projeto prevê a adequação dos ambulatórios médicos de especialidades e hospitais estaduais às necessidades regionais, efetivamente descentralizando o sistema de saúde.

O Programa de Regionalização da Saúde do Estado de São Paulo conta com a parceria do Cosems-SP e o apoio da OPAS, com a qual foi assinada a Carta de Cooperação Mútua para a qualificação e fortalecimento da gestão estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) do Estado de São Paulo. A parceria propõe buscar formas de entrosamento entre as instituições, para criar, manter e dinamizar redes permanentes entre os quadros funcionais e assegurar a cooperação entre eles.

As regiões que sediaram oficinas até o momento foram as de Bauru, Taubaté, Marília, Presidente Prudente, São José do Rio Preto, Araçatuba e Ribeirão Preto. A previsão é que a próxima, na região de Campinas, ocorra ainda em agosto.

A Oficina de Regionalização da Saúde na Baixada Santista é um evento realizado em dois dias. Na segunda-feira (21), houve painéis sobre o Projeto de Regionalização, reuniões de diagnóstico da Assistência Primária à Saúde (APS) e apresentação da proposta para regulação do acesso e dos objetivos do projeto de Regionalização no Estado de São Paulo. Na terça-feira (22), os grupos de trabalho elaboram propostas e relatórios sobre o panorama da saúde na região e os grupos apresentarão o resultado dos trabalhos e discussões do dia anterior.

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