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São Paulo / Saúde

 

Foto: divulgação

Um segmento importante da Dermatologia, a cirurgia dermatológica é de extrema importância. De acordo com a dermatologista Mariana Kessel, o cirurgião dermatológico atua especialmente com diagnóstico, prevenção e tratamento de lesões cutâneas. “A cirurgia dermatológica é área da Dermatologia que, através de procedimentos cirúrgicos, ou minimamente invasivos, atua no diagnóstico e tratamento das diversas lesões da pele”, reforça a profissional.

Ela elenca alguns procedimentos cirúrgicos englobados pela cirurgia dermatológica. “Biópsias para diagnóstico de lesões, exérese (remoção) de lesões malignas, reparo de cicatrizes, prevenção de envelhecimento cutâneo, tratamentos corporais, ungueais (relativos à unha) e capilares, remoção de verrugas, acrocórdons (pequenas lesões da pele) e outras afecções benignas da pele”, enumera.

Mariana ressalta que o cirurgião dermatológico também está capacitado a realizar os procedimentos cosmiátricos habituais como lasers, peelings químicos e físicos, mesoterapia, preenchimentos cutâneos, aplicação de toxina botulínica, entre outros.

Dra. Mariana Kessel, médica dermatologista

Cirurgias oncológicas

A médica destaca ainda os procedimentos oncológicos englobados pela cirurgia dermatológica, como diagnóstico e tratamento dos diversos tumores de pele, e também através da dermatoscopia, bem como diversos tipos de biópsias cutâneas.
Ela faz, contudo, uma ressalva. “Algumas lesões suspeitas não podem ser abordadas com a biópsia que denominamos incisional (retirada parcial da lesão) e precisam ser totalmente removidas para que se tenha precisão no diagnóstico, por análise criteriosa de todo o fragmento cutâneo”, frisa.

Kessel lembra que, no caso das cirurgias oncológicas, os cuidados pré-operatórios dependem da idade do paciente e do grau de complexidade da intervenção. Alguns procedimentos podem ser realizados em consultório, sob anestesia local, sem que haja necessidade de qualquer preparo específico.

“As biópsias incisionais normalmente preenchem estes critérios, bem como a remoção de lesões cutâneas por shaving ou outra técnica minimamente invasiva. Em outros casos, exames pré-operatórios são solicitados para avaliação de coagulação sanguínea e risco cirúrgico do paciente”, reforça.

A médica dermatologista pondera ainda que a avaliação de nevos melanocíticos (lesões planas ou elevadas, cuja coloração pode variar) deve ser periódica, “especialmente para quem apresenta histórico familiar de câncer de pele; estes devem realizar a consulta a cada seis meses”.

Recuperação

Mariana Kessel afirma que procedimentos não invasivos não requerem tempo de recuperação prolongado e muitas vezes não tiram o paciente da rotina habitual. “Intervenções maiores, com necessidade de sutura, normalmente exigem repouso da área tratada, prevenção de exposição solar e banhos de imersão por média de quinze dias corridos”, finaliza.